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domingo, 28 de agosto de 2011

Rotundas de Albufeira

Hoje em dia, são poucas ou quase nenhumas as cidades que não têm rotundas.

Há-as para todos os gostos, desde as mais simples às mais complexas, com poucos ou muitos enfeites, de acordo com a imaginação e a inspiração dos responsáveis pela sua concepção.




Nas minhas deambulações pelo país, tenho visto muitas e todas elas diferentes entre si. A maior parte resume-se a um espaço ajardinado, bem tratado e decorado com plantas, cheio de verde.


De todas as que conheço, as que mais gosto, pelo pitoresco que encerram, são as rotundas de Albufeira.
Nesta cidade algarvia, algumas das rotundas encontram-se relacionadas, de uma forma ou outra, com o mar, em todas as suas dimensões, com essa imensidão do Atlântico quase Mediterrâneo que banha esta zona costeira, recordando-nos a Expansão Marítima Portuguesa e os Descobrimentos.



Outras há, que parecem não ter nada a ver com nada. Provavelmente, meros elementos decorativos escolhidos ao acaso.



Nesta cidade, as rotundas servem-me de ponto de orientação. Não conheço nome de ruas nem de avenidas. A minha rosa-dos-ventos é cada uma das rotundas que me permite situar e saber para onde me dirigir. Estes locais são espaços encantadores que tipificam, diferenciam e caracterizam a cidade.
Se estas têm nomes, desconheço-os. Para mim serão sempre conhecidas pela rotunda dos relógios; rotunda do globo; rotunda das minhocas; rotunda da esfera armilar; rotunda do pescador.

Acreditem que são engraçadas, únicas e inesquecíveis.